Fui para o colégio mais cedo, chegando lá, arrumei o pátio com bolas coloridas e o sinal bateu, agora é só esperar Meg chegar. Vimos ela no segundo andar entrando nas salas e vendo que não tinha ninguém, até que ela nos viu no pátio e sorriu.
— Feliz aniversário! — Todos gritaram em coro.
Megan sorriu surpresa com tudo isso, desceu as escadas correndo e se jogou em mim em um abraço.
— Obrigada! — Ela disse enquanto me abraçava.
— Espero que goste — Entreguei meu presente a ela, ela abriu e se jogou novamente em mim.
— Amei!
Botamos os cordões e depois subimos para a sala de aula.
(...)
De costume, subi direto para meu quarto. Hoje será o baile do colégio, meu traje está bem guardado no armário. Megan marcou de antes do baile irmos para a casa dela tomar banho de piscina com os meninos.
— Já tá pronta? — Meu irmão disse encostado na porta do meu quarto.
— Quase — Respondi.
— Eu não vou não, pede desculpa pra Megan, é que eu to me sentindo mal.
— Tá, toma um remédio.
— Pode deixar.
Entrei no banheiro, tomei um banho rápido e me arrumei. Fui para a casa da Meg; Por sorte o clima estava ameno, nem tão quente, nem tão frio, pessoas andando pra lá e pra cá, um transito horrível (o que não é novidade), bares abertos com caras gastando o dinheiro todo com bebida ao em vez de gastar com coisa melhor, estava o mesmo de sempre, a mesma cidade sem novidade alguma, apenas com o de sempre. Chegando na casa de Megan, todos já estavam dentro da piscina, menos Ian e Dean.
— Entra Neens! — Disse Joseph sorrindo.
Tirei minha blusa e a joguei no canto, estava com vergonha de tirar o short agora, sempre tenho. Fui tirando o short devagar, enquanto tirava escutei uma voz familiar, olhei por cima dos ombros e vi que era Ian. Agora que eu fico com mais vergonha ainda de tirar essa coisa que eu poderia tirar em 2 segundos, mas o short estava apertado em mim, ainda mais porque engordei um pouco. Joguei o short no canto, junto com a blusa e entrei na piscina. Ian estava sem camisa e com uma bermuda preta, seu cabelo caía por cima de seus olhos azuis claros que tinham um brilho fascinante, uma cor mediterrânea. Eu sempre me deparava com seus olhos, não importava quantas vezes mudasse o ângulo, para que direção me virasse. Naquele momento ele sorriu… Não pude deixar de ver como seu sorriso é lindo, fiquei olhando e reparando em como seus olhos brilhavam, eram olhos tão intensos que me prenderam. Não, ele nem se quer notou a minha presença, mas foi aí, neste instante, que meus olhos encontraram os seus. Ele sorriu e acenou com a mão, sorri de volta. Ele se sentou na borda da piscina e entrou.
P.O.V Megan
Todos os anos, assim que se aproxima a data do meu aniversário, um monte de pessoas vêm me perguntar o que eu vou fazer no dia, onde vou comemorar e etc. Bom, como esse dia não me agrada nem um pouco, o esperado é que minha reação não seja das melhores. É claro que não vou ofender ninguém com as minhas tentativas de resposta, mas fica difícil convencer as pessoas sobre esse meu gosto atípico, pelo menos para a maioria das pessoas. Gosto de ser lembrada todos os dias, e não somente no dia do meu niver. Gosto das pessoas que mesmo não convivendo diretamente comigo, prezam pela minha companhia. Não quero ser bajulada por ser minha data de nascimento, quero ser procurada por ser quem eu sou. Às vezes fico pensando porque eu não gosto de comemorar o dia que nasci. Pode parecer até contraditório, admito. Mas acho que o problema permeia o fato de EU ser o centro das atenções naquele dia. Pensando assim, acho que prefiro bajular do que ser bajulada. Acho cansativo dizer "obrigada, tudo de bom pra você também" várias vezes ao dia, até mesmo na semana, para os atrasadinhos que apesar de não serem pontuais, ainda têm memória. Uma coisa que acho sacanagem é aquele tipo de pessoa que nunca te liga para saber como você está, nunca conversa com você quando tem oportunidade, vir te dar os parabéns. Não to desdenhando ninguém, mas se pessoas assim não estão por perto quando deveriam, que é no dia-a-dia normal, porque resolvem aparecer só uma vez no ano? E acho que não gosto dessa data também porque é como se fosse um dia normal, nada muda, minha mãe trabalhando, meu pai também, só o que tenho são meus amigos. Nesse ano pelo menos alguma coisa mudou, porque ano retrasado eu fiquei trancada no meu quarto ouvindo música, dormindo, lendo e mexendo no computador, ainda não cheguei a esclarecer o motivo de eu não gostar desse dia, mas um dia eu descubro, de algum modo, de algum jeito, ou talvez, essa opinião até mude.
— Feliz aniversário. — Tomei um susto quando ouvi, virei-me e vi que era Dean, o abracei forte como se fosse o último abraço que daria nele.
— Pensei que você não viria mais, demorou.
— Tô aqui não é?
— Sim. — Sorri tímida.
— Vamos briga de galo? — Nem precisei responder, ele já se abaixou para eu subir nele. Subi e Nina foi subindo em cima de Joseph, Ian e Matheus ficaram observando e rindo. E assim começamos a brincadeira, como sempre, foi puxão de cabelo, unhadas, gritos e muitas risadas. Acabou que nenhum dos times ganharam, eu e Nina caímos juntas.
— Tá, agora Nina comigo e Ian com a Megan! — Disse Joseph.
(...)
— Vocês vão no baile não é? — Perguntei enquanto secava meu cabelo com a toalha.
— Sim, todo mundo aqui vai. — Joseph assentiu.
— Meu irmão não. — Nina disse enquanto botava sua regata.
— Por que? — Perguntou Ian incrédulo.
— Ele tá doente, se queixando de dor de cabeça. — Nina respondeu
— Acho que também não vou. — Dean disse.
— Por que?! — Perguntei num tom um pouco preocupado demais, logo tentei disfarçar olhando para o chão.
— Sei lá, bailes são tão formais.
— Ah, você vai sim, você é meu par na dança, esqueceu?
— O.k., como quiser. — Ele disse e levantou as mãos se rendendo.
— Bem, então a gente se encontra lá! — Nina disse enquanto botava o short.
P.O.V Nina Dobrev/ 1 hora antes do baile.
— Você não deveria ir a esse baile, ainda mais porque está de castigo, só estou deixando porque é aniversário da sua amiga e eu gastei 200 dólares naquele vestido!
— Mãe, eu te amo, mas as vezes você fala demais.
— Eu falo demais? Eu apenas estou.. — A interrompi com um beijo na bochecha.
— Vou precisar da sua ajuda para me arrumar, te espero no meu quarto. — Disse enquanto subia as escadas.
Dei uma passadinha rápida no quarto do meu irmão, ele estava jogado na cama, sentei do lado dele e o sacudi para acordar.
— Que foi?! — Ele disse assustado.
— Não vai mesmo no baile?
— Não.
Ouvimos um barulho de lá de baixo, nos olhamos assustamos e descemos para ver o que era. Quando chegamos, estávamos paralisados com o que vimos. Minha mãe estava caída no chão em volta de cacos de vidros; Comecei a sacudi-la e ela não acordava, foi ai que liguei para a ambulância, meu pai não estava em casa, meu irmão estava doente, então foi o que fiz. Os paramédicos chegaram e examinaram minha mãe e a levaram para o hospital. Liguei para o meu pai o mais rápido possível, ele chegou em 30 minutos e fomos para o hospital. A impaciência era o que pairava ali, estávamos a mais de 2 horas lá e nenhuma resposta, apenas sabíamos que ela havia escorregado em alguma coisa e devia estar com algo de vidro na mão.
(...)
— Boa noite. A Michaela está bem, ela só desmaiou porque bateu a cabeça no chão forte, mas está tudo bem, hoje mesmo ela poderá ir pra casa.
— Obrigada doutor. — Meu pai disse e o doutor assentiu e foi andando pelo corredor indo atender outro paciente. — Você consegue ir sozinha pra casa? Eu te dou dinheiro pra pegar um táxi.
— Eu vou ficar aqui.
— Mas e o baile? — Meu pai perguntou me encarando.
— Ele já tá rolando quase a três horas.
— Você vai sim, sua mãe está bem, eu vou ficar esperando aqui. Toma — Ele me deu 20 dólares na mão.
— Mas..
— Sem "mas"! Tchau — Ele me deu um beijo na testa. O abracei e fui pegar um táxi.
(...)
Tinha acabado de chegar no baile, entrei e logo fui barrada pelos meninos e a Meg.
— Wow! — Disse Matheus e Noah em um uníssono me olhando dos pés a cabeça.
— Já teve a dança? Eu me arrumei o mais rápido possível. — (Imagem do look)
— Você tá linda!! E não, não teve a dança ainda. Por que você se atrasou tanto? — Megan perguntou.
— Minha mãe teve que ir pro hospital, mas ela já tá bem. — Foi ai que notei que Joseph não estava presente. — Cadê o Joseph?!!!
— Ele não chegou até agora. — Noah disse procurando com os olhos pelo salão.
— Mas ele é meu par da dança!
— Eu já tenho par, nem dá Neens. — Noah lamentou.
— As damas e cavalheiros se posicionem no lugar da valsa por favor. — Então o diretor anunciou a valsa.
Todos foram para seu devido local, menos Ian que se posicionou do meu lado e ficou observando os pares se ajeitando.
— Seu par está te esperando. — Bufei.
— Que par? — O olhei confusa e ele virou para mim olhando fixamente nos meus olhos. — Me concede esta dança? — Enrosquei meu braço no dele e nos posicionamos no local.
Ian me guiou até o centro do salão, uma melodia suave começou a tocar e então começamos a dançar. Sua mão segurava a minha cintura, e a minha segurava seu ombro. Minha mão direita segurou sua mão esquerda e nós começamos a dançar dando um passo para o lado e depois para o outro. Nossos movimentos eram iguais, sincronizados e conectados. Olhei para ele e ele sorria, aquele sorriso torto. Seu perfume era embriagante, fazia com que o meu corpo se arrepia-se.
Então ele me girou e voltei em um grande encontro, nossos corpos se colaram, pude sentir sua respiração e então desviei o olhar.
Todos os anos, assim que se aproxima a data do meu aniversário, um monte de pessoas vêm me perguntar o que eu vou fazer no dia, onde vou comemorar e etc. Bom, como esse dia não me agrada nem um pouco, o esperado é que minha reação não seja das melhores. É claro que não vou ofender ninguém com as minhas tentativas de resposta, mas fica difícil convencer as pessoas sobre esse meu gosto atípico, pelo menos para a maioria das pessoas. Gosto de ser lembrada todos os dias, e não somente no dia do meu niver. Gosto das pessoas que mesmo não convivendo diretamente comigo, prezam pela minha companhia. Não quero ser bajulada por ser minha data de nascimento, quero ser procurada por ser quem eu sou. Às vezes fico pensando porque eu não gosto de comemorar o dia que nasci. Pode parecer até contraditório, admito. Mas acho que o problema permeia o fato de EU ser o centro das atenções naquele dia. Pensando assim, acho que prefiro bajular do que ser bajulada. Acho cansativo dizer "obrigada, tudo de bom pra você também" várias vezes ao dia, até mesmo na semana, para os atrasadinhos que apesar de não serem pontuais, ainda têm memória. Uma coisa que acho sacanagem é aquele tipo de pessoa que nunca te liga para saber como você está, nunca conversa com você quando tem oportunidade, vir te dar os parabéns. Não to desdenhando ninguém, mas se pessoas assim não estão por perto quando deveriam, que é no dia-a-dia normal, porque resolvem aparecer só uma vez no ano? E acho que não gosto dessa data também porque é como se fosse um dia normal, nada muda, minha mãe trabalhando, meu pai também, só o que tenho são meus amigos. Nesse ano pelo menos alguma coisa mudou, porque ano retrasado eu fiquei trancada no meu quarto ouvindo música, dormindo, lendo e mexendo no computador, ainda não cheguei a esclarecer o motivo de eu não gostar desse dia, mas um dia eu descubro, de algum modo, de algum jeito, ou talvez, essa opinião até mude.
— Feliz aniversário. — Tomei um susto quando ouvi, virei-me e vi que era Dean, o abracei forte como se fosse o último abraço que daria nele.
— Pensei que você não viria mais, demorou.
— Tô aqui não é?
— Sim. — Sorri tímida.
— Vamos briga de galo? — Nem precisei responder, ele já se abaixou para eu subir nele. Subi e Nina foi subindo em cima de Joseph, Ian e Matheus ficaram observando e rindo. E assim começamos a brincadeira, como sempre, foi puxão de cabelo, unhadas, gritos e muitas risadas. Acabou que nenhum dos times ganharam, eu e Nina caímos juntas.
— Tá, agora Nina comigo e Ian com a Megan! — Disse Joseph.
(...)
— Vocês vão no baile não é? — Perguntei enquanto secava meu cabelo com a toalha.
— Sim, todo mundo aqui vai. — Joseph assentiu.
— Meu irmão não. — Nina disse enquanto botava sua regata.
— Por que? — Perguntou Ian incrédulo.
— Ele tá doente, se queixando de dor de cabeça. — Nina respondeu
— Acho que também não vou. — Dean disse.
— Por que?! — Perguntei num tom um pouco preocupado demais, logo tentei disfarçar olhando para o chão.
— Sei lá, bailes são tão formais.
— Ah, você vai sim, você é meu par na dança, esqueceu?
— O.k., como quiser. — Ele disse e levantou as mãos se rendendo.
— Bem, então a gente se encontra lá! — Nina disse enquanto botava o short.
P.O.V Nina Dobrev/ 1 hora antes do baile.
— Você não deveria ir a esse baile, ainda mais porque está de castigo, só estou deixando porque é aniversário da sua amiga e eu gastei 200 dólares naquele vestido!
— Mãe, eu te amo, mas as vezes você fala demais.
— Eu falo demais? Eu apenas estou.. — A interrompi com um beijo na bochecha.
— Vou precisar da sua ajuda para me arrumar, te espero no meu quarto. — Disse enquanto subia as escadas.
Dei uma passadinha rápida no quarto do meu irmão, ele estava jogado na cama, sentei do lado dele e o sacudi para acordar.
— Que foi?! — Ele disse assustado.
— Não vai mesmo no baile?
— Não.
Ouvimos um barulho de lá de baixo, nos olhamos assustamos e descemos para ver o que era. Quando chegamos, estávamos paralisados com o que vimos. Minha mãe estava caída no chão em volta de cacos de vidros; Comecei a sacudi-la e ela não acordava, foi ai que liguei para a ambulância, meu pai não estava em casa, meu irmão estava doente, então foi o que fiz. Os paramédicos chegaram e examinaram minha mãe e a levaram para o hospital. Liguei para o meu pai o mais rápido possível, ele chegou em 30 minutos e fomos para o hospital. A impaciência era o que pairava ali, estávamos a mais de 2 horas lá e nenhuma resposta, apenas sabíamos que ela havia escorregado em alguma coisa e devia estar com algo de vidro na mão.
(...)
— Boa noite. A Michaela está bem, ela só desmaiou porque bateu a cabeça no chão forte, mas está tudo bem, hoje mesmo ela poderá ir pra casa.
— Obrigada doutor. — Meu pai disse e o doutor assentiu e foi andando pelo corredor indo atender outro paciente. — Você consegue ir sozinha pra casa? Eu te dou dinheiro pra pegar um táxi.
— Eu vou ficar aqui.
— Mas e o baile? — Meu pai perguntou me encarando.
— Ele já tá rolando quase a três horas.
— Você vai sim, sua mãe está bem, eu vou ficar esperando aqui. Toma — Ele me deu 20 dólares na mão.
— Mas..
— Sem "mas"! Tchau — Ele me deu um beijo na testa. O abracei e fui pegar um táxi.
(...)
Tinha acabado de chegar no baile, entrei e logo fui barrada pelos meninos e a Meg.
— Wow! — Disse Matheus e Noah em um uníssono me olhando dos pés a cabeça.
— Já teve a dança? Eu me arrumei o mais rápido possível. — (Imagem do look)
— Você tá linda!! E não, não teve a dança ainda. Por que você se atrasou tanto? — Megan perguntou.
— Minha mãe teve que ir pro hospital, mas ela já tá bem. — Foi ai que notei que Joseph não estava presente. — Cadê o Joseph?!!!
— Ele não chegou até agora. — Noah disse procurando com os olhos pelo salão.
— Mas ele é meu par da dança!
— Eu já tenho par, nem dá Neens. — Noah lamentou.
— As damas e cavalheiros se posicionem no lugar da valsa por favor. — Então o diretor anunciou a valsa.
Todos foram para seu devido local, menos Ian que se posicionou do meu lado e ficou observando os pares se ajeitando.
— Seu par está te esperando. — Bufei.
— Que par? — O olhei confusa e ele virou para mim olhando fixamente nos meus olhos. — Me concede esta dança? — Enrosquei meu braço no dele e nos posicionamos no local.
Então ele me girou e voltei em um grande encontro, nossos corpos se colaram, pude sentir sua respiração e então desviei o olhar.
— Você dança bem — Ele sussurrou no meu ouvido, fazendo eu me arrepiar.
— E você mente mal. — Disse olhando para qualquer coisa, menos os seus olhos cintilantes.
— Você está linda Niniz — Ele sussurrou novamente brincando com um sorriso em seus lábios.
— Obrigada. — Sorri e ele me girou com sua mão esquerda.
Alguns casais iam se retirando, mas eu e Ian ficamos, não ligamos se a música já tinha acabado, ou só tinha nós e mais 3 casais a nossa volta, estávamos conectados, eu sentia isso e como se apenas existisse nós. As vezes duvido se ele sente algo por mim.. Quando percebi, os 3 casais haviam saído.
— Desculpe o atraso. — Alguém disse sobre meus ombros. Virei-me e vi era Joseph com uma covinha no canto do rosto e um sorriso maroto. Larguei a mão de Ian e abracei Joseph.
— Por que demorou tanto? — Perguntei entrelaçada nos seus braços.
— Causas inesperadas. — Quando senti que ele afrouxou um pouco o abraço, segurei as mãos dele e sorri. Virei-me e vi que Ian já não estava mais aqui.
— Acho que está tarde para uma dança, mas nem tudo tem hora marcada. — Ele estendeu sua mão e eu a tomei. Andamos uns cinco passos e nos posicionamos bem no centro do salão.
Meus braços entrelaçavam o pescoço dele e ele segurava minha cintura, apoiei minha cabeça sobre seu ombro e dançamos suavemente. Claro que não era a mesma coisa com Ian, mas eu gosto de Joseph, ele me escuta, ele sempre está quando preciso e até quando não preciso. Ele é um ótimo amigo.
— Nina, eu preciso te dizer uma coisa. — Ele disse no meu ouvido.
— Que tipo de coisa? — Perguntei preocupada.
— Um segredo muito importante.
— Tá, isso agora me preocupou. — Ri envergonhada, mas ele estava muito sério e me fez perceber que risos não estava adequado nessa hora. — Me envolve?
— Sim.
— Te envolve?
— Sim também
— Mais alguém?
— Não.
— Me conte logo o que é!
— Não é tão fácil dizer da boca pra fora.
— Então eu nunca vou entender! Joseph, pode falar, você pode confiar em.. — Ele me interrompeu com um beijo forte e intenso.
E então seus lábios gelados, de mármore se pressionaram nos meus. Nenhum de nós estávamos preparados para a minha resposta. O sangue queimou embaixo da minha pele, queimou nos meus lábios. Minha respiração saiu num suspiro. Meus dedos se fecharam nos cabelos dele, apertando ele contra mim. Imediatamente eu senti ele se tornar uma pedra sem resposta sob meus lábios. Suas mãos gentis, mas com uma força irresistível, afastaram meu rosto. Eu abri meus olhos e vi a sua expressão cuidadosa.
— E você mente mal. — Disse olhando para qualquer coisa, menos os seus olhos cintilantes.
— Você está linda Niniz — Ele sussurrou novamente brincando com um sorriso em seus lábios.
— Obrigada. — Sorri e ele me girou com sua mão esquerda.
Alguns casais iam se retirando, mas eu e Ian ficamos, não ligamos se a música já tinha acabado, ou só tinha nós e mais 3 casais a nossa volta, estávamos conectados, eu sentia isso e como se apenas existisse nós. As vezes duvido se ele sente algo por mim.. Quando percebi, os 3 casais haviam saído.
— Desculpe o atraso. — Alguém disse sobre meus ombros. Virei-me e vi era Joseph com uma covinha no canto do rosto e um sorriso maroto. Larguei a mão de Ian e abracei Joseph.
— Por que demorou tanto? — Perguntei entrelaçada nos seus braços.
— Causas inesperadas. — Quando senti que ele afrouxou um pouco o abraço, segurei as mãos dele e sorri. Virei-me e vi que Ian já não estava mais aqui.
— Acho que está tarde para uma dança, mas nem tudo tem hora marcada. — Ele estendeu sua mão e eu a tomei. Andamos uns cinco passos e nos posicionamos bem no centro do salão.
Meus braços entrelaçavam o pescoço dele e ele segurava minha cintura, apoiei minha cabeça sobre seu ombro e dançamos suavemente. Claro que não era a mesma coisa com Ian, mas eu gosto de Joseph, ele me escuta, ele sempre está quando preciso e até quando não preciso. Ele é um ótimo amigo.
— Nina, eu preciso te dizer uma coisa. — Ele disse no meu ouvido.
— Que tipo de coisa? — Perguntei preocupada.
— Um segredo muito importante.
— Tá, isso agora me preocupou. — Ri envergonhada, mas ele estava muito sério e me fez perceber que risos não estava adequado nessa hora. — Me envolve?
— Sim.
— Te envolve?
— Sim também
— Mais alguém?
— Não.
— Me conte logo o que é!
— Não é tão fácil dizer da boca pra fora.
— Então eu nunca vou entender! Joseph, pode falar, você pode confiar em.. — Ele me interrompeu com um beijo forte e intenso.
E então seus lábios gelados, de mármore se pressionaram nos meus. Nenhum de nós estávamos preparados para a minha resposta. O sangue queimou embaixo da minha pele, queimou nos meus lábios. Minha respiração saiu num suspiro. Meus dedos se fecharam nos cabelos dele, apertando ele contra mim. Imediatamente eu senti ele se tornar uma pedra sem resposta sob meus lábios. Suas mãos gentis, mas com uma força irresistível, afastaram meu rosto. Eu abri meus olhos e vi a sua expressão cuidadosa.
— Acho que agora você entendeu. — Ele disse olhando em meus olhos a centímetros da minha boca.
TO BE CONTINUED ...
Espero que gostem, beijos!
JOSEPH OH MY GOOOOOOD
ResponderExcluirAAAAAAAAAAAAAAH ELES SE BEIJARAAAAAAAAAAAAAAAAAM :')
QUE LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO *-*