12 fevereiro 2014

O Melhor Amigo do Meu Irmão- Capítulo 18. Love Me



 Não me deixe falando com o seu silêncio. Eu posso compreender de forma incorreta.  Ian finalizou, o seu tom de voz era claro e arrepiante. Nina só imaginara uma vez que era Ian, mas as chances eram zero e agora ele dizia ser quem escreveu a carta? Deu os bombons? Que marcou o encontro? Isso era tão improvável, só podia ser uma brincadeira.



 Espera aí...  Nina disse apontando com o dedo.  Bombons?! Carta?! Sério?!! Isso não combina com você.  Ela disse com os olhos semi-cerrados balançando a cabeça.

 Deve ser porque você nunca teve a chance de realmente me conhecer.  Ele falou com um sorriso misterioso, Nina arqueou a sobrancelha e ele a imitou.  Vamos, está na hora.

Ele se levantou, ela continuou ainda sentada rebobinando tudo em sua mente, foi aí que ele estendeu a mão para ela, Nina a olhou e depois olhou para ele. Nina aceitou, segurou sua mão e se levantou, ela seguia seus passos, ele atravessou a rua e depois continuou andando pela calçada, olhando tudo a sua volta.

 Aonde você está me levando?  Nina perguntou já preocupada.

 Você vai descobrir.  Ele disse com um sorriso promissor no rosto e os olhos voltados para frente.

Enquanto os dois andavam, Nina percebeu depois de um tempo que estava andando sozinha, ela se distraiu olhando para a rua que acabou nisso. Olhou para trás e viu Ian parado em frente a algum lugar que não dava pra ver da onde ela estava. Chegando mais perto, ela pôde ver, era um restaurante que ele fitava. La Cienega Boulevard, um dos restaurantes mais falados da cidade.

 Vem, vamos entrar.  Ele disse pondo a mão acima da cintura dela e dando um pouco de impulso, mas Nina firmou os pés no chão e continuou ali imóvel. Ele a olhou com dúvida.  O que foi?  Ian perguntou gentilmente.

 Por que aqui?  Nina disse séria.

 Bem, é o melhor restaurante da região, achei que gostaria...  Nina o interrompeu.

 Não Ian, não gostei. Você para de falar comigo um tempão e do nada volta achando que vai me comprar com um restaurante cinco estrelas?  Nina disse com o olhar fuzilador, Ian ficou pasmo, ele tinha 100% de certeza que ela gostaria.

 Mas...  Nina não deixou ele terminar.

 Ian, você parou de falar comigo por causa do meu irmão  Ela disse dando dois passos a frente.  e você acha que se voltar a qualquer hora eu vou sempre estar disposta a você como antes?  Ian não soube responder, os dois ficaram em silêncio, os olhos de Nina ardiam de raiva.  Eu vou embora.  Ela disse o deixando ali sozinho, já indo embora.

 Eu te levo!

 Não precisa, eu me viro.  Ela gritou enquanto andava. Nina já tinha andado uma boa parte, abriu a bolsa para pegar o dinheiro do táxi, mas levou um susto ao ver que não tinha nem uma moedinha ali. Ela continuou andando, já estava um quarteirão depois. Nina sentiu os primeiros pingos de chuva caírem sobre ela, Droga! Nina pensou. Ela estava longe para voltar para casa, então apressou o passo, mas não adiantou, os pingos logo ganharam forças e caíram mais forte sobre ela. A água estava fria e a fez se encolher. Nina sentiu uma presença atrás dela e viu que não era humano e sim um carro preto ao seu lado. Acelerou o passo, mas o vidro foi baixando e viu que era Ian.

 Entre no carro.  Ele disse com a voz rígida.
 Não.  Ela disse e continuou a andar, mais depressa dessa vez.
 Nina, não seja orgulhosa! Olha seu estado.
 Sim Ian, mas e daí?  Ela disse parando e ele também parou o carro. Ian a encarou por um momento e disse:
 Nina, não seja tola, entre no carro.
Nina olhou suas roupas e viu que elas estavam encharcadas, ela revirou os olhos mas entrou no carro, ele voltou a dirigir. Ian não a olhava diretamente, mas de vez em quando ele a observava de canto de olho.
 Se você pensa que pode me comprar, acho melhor você começar a pensar direito.  Nina disse com a cabeça encostada no vidro do carro.

 Acho que você entendeu errado Niniz.  Ele disse com os olhos vidrados no caminho.

 É, tanto faz.  Ela disse com a voz exaustiva.

 Eu só queria me desculpar por ter feito o que fiz e tentar...  Nina foi mais rápida para falar.

 Pra você fazer o mesmo novamente sempre quando tiver uma briguinha com meu irmão?  Nina disse desencostando a cabeça do vidro e olhando para ele.

Ian voltou seu olhar para a estrada, ela logo foi procurar as chaves na bolsa e percebeu que ela não estava lá.

 Droga, esqueci as chaves.  Nina disse indignada.

 Sua mãe não está em casa?

 Não, ela foi encontrar meu pai e meu irmão no jogo de basquete, só voltam tarde.


Após algum tempo Nina percebeu que ele não estava seguindo o caminho da sua casa e sim da casa dele.

 O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?  Nina perguntou aflita.

 Acho que você sabe.  Ele disse parecendo despreocupado.

 Não mesmo! Me leve pra MINHA casa ou até me deixe na rua, menos no mesmo teto que você.  Nina exclamou amarga, mas Ian não respondeu, ela odiava quando ele a ignorava. Quando eles chegaram, ele saiu e foi passando pelo portão de ferro da casa. Nina ficou no carro emburrada, ela bem que parecia uma criança mimada, mas não ia dar esse gostinho a ele.

 Você vai ficar ai?  Ele gritou da porta, ela não respondeu. Mas estava frio e a água gelada que estava percorrendo sobre sua nuca até o final da sua coluna era demais, ela já estava tremendo. Nina saiu do carro e entrou na casa dele, passando direto por Ian, quando chegou na cozinha, se recordou da última vez que esteve ali, fazia tanto tempo... Nina ficou parada ali enquanto ele passava por ela como se ela fosse invisível. A cozinha e ela ficaram ali por um tempo, depois ele chegou com uma toalha e roupa na mão.

 Bom, acho melhor você ir tomar um banho.

 Por que você está fazendo isso Ian? Ela disse se encolhendo por causa do frio.

 Nina, lembra quando você me ajudou? Estou apenas retribuindo.  Ele disse distante. Deus, porque ele estava fazendo isso? Nina pensou.  Idiota.  Nina disse depois de um tempo, pegando as roupas e a tolha indo para o banheiro. 

Ela trancou a porta e soltou a respiração. Se despiu e tomou um banho quente, logo após se secou e percebeu que não tinha roupa para botar, mas Ian havia dado roupa junto com a toalha. Nina foi checar e tinha uma camisa verde escura, era dele. Ela botou no corpo e fechou todos os botões dela, isso está meio inapropriado. Nina pensou. Ela deixou as coisas lá e saiu do banheiro, Nina encontrou Ian na sala com um copo de whisky.

 Eu quero ir pra casa.  Nina disse para as costas dele, logo ele se virou e seu olhar mudou, era como se ele tivesse visto algo e ele a olhava focado de cima a baixo, isso a incomodou.

 Fiquei sabendo que voltou a falar com Michael...  Ele disse andando até ela com um copo quase vazio na mão.

 Ah, agora você tem espiões pra tomar conta da minha vida?  Nina disse cruzando os braços e arqueando a sobrancelha.

 Não acho que ele vai te fazer bem.  Ian botou o copo na mesinha do lado e cruzou os braços também.

 Não seja ridículo Ian! Você mal o conhece.

 Nem você. Como sabe que ele é uma boa pessoa?

 Pois saiba que o tempo que ele ficou comigo, ele foi gentil e divertido!

Nina percebe que estava gritando, mas não abaixou o tom de voz.

 Por que está defendendo o cara?  Ian também aumentou a voz.

 Porque ele estava comigo enquanto você estava curtindo com suas amiguinhas e nem se importando comigo, ele é mais homem que você!  Nina diz berrando e dando um passo a frente, Ian franziu o cenho.



Quando a briga finalmente acabou, os dois ficaram se encarando e Ian começou a se aproximar sem ao menos perceber. Nina percebeu que seus olhos estavam querendo começar a despejar água, então ela deu meia-volta e conseguiu dar dois passos, até Ian puxá-la pelo braço fazendo com que os corpos dos dois se batessem de frente, ela o olhou assustada e ao mesmo tempo com antipatia.


 Eu não posso te perder.  Ian disse juntando as sobrancelhas.
 E não vai.  Nina disse olhando para a boca tentadora de Ian que estava a centímetros da dela. 

O olhar conectado, os dois podiam sentir a respiração do outro. Ian passou a mão em sua nuca e então olhou para a boca de Nina, era uma tentação. Eles ficaram naquele jogo, mas depois não trocaram palavras nenhuma então. Rosto cada vez mais próximos, respiração ofegante, seus narizes se encostaram, as mãos suavam e Ian trouxe Nina para mais perto do corpo dele. Os olhos de Ian passavam uma ternura indescritível. A respiração dos dois virou uma só, o beijo era ardente e cheio de desejo. Ele a beijou de uma forma que devia ser considerada crime, seu beijo continha paixão e era quente, muito quente. Quando as suas línguas se encontraram, houve uma corrente elétrica que perpassou por seus corpos. As suas línguas se enroscavam em sintonia, numa dança sensual.

As mãos de Nina voavam para o pescoço de Ian, ela o puxou mais pra si. As mãos quentes dele se encontraram na cintura dela, fazendo a sua pele arder mesmo sob a roupa. Nina deu um sorriso que tiraria a sanidade de qualquer homem. Ele se arrepiou e foi dar o troco; Ele a imprensou na parede, Nina podia sentir as batidas aceleradas do coração dele contra seu peito. As mãos dele passeavam sobre suas coxas, enquanto ele beijava seu pescoço. Ian desabotoou o primeiro botão da blusa de Nina, então desabotoou outro e outro, Nina fechou os olhos testando seus limites. 

Eles se beijavam até perder o fôlego, não queriam parar de se beijar, tinham a necessidade de transparecer no beijo todo o amor, desejo e admiração que tinham um pelo outro. Ele alisava as costas de Nina, enquanto ela arranhava as costas do rapaz por cima da blusa, eles tinham tanta pressa de chegar ao quarto que saíram pela sala esbarrando em tudo. Quando chegaram ao quarto, Ian imprensou a garota em uma parede qualquer que estava no caminho. Nina passou a mão por seus ombros, o beijando o mais intensamente que podia. Nina com a perna envolta dele sentindo sua ereção e ele segurando suas coxas, a sustentando.


 Ele e Nina demoraram para abrir os olhos, como que se certificando que fora real. Mas quando abriram, foi como se estivessem soltando faíscas. Só então perceberam o quão colados estavam, 

Por Deus! Tínhamos chegado a beira da loucura. E quase caímos em nossa própria armadilha. Testamos nossos limites, totalmente esquecidos do que estávamos fazendo. Pensou Nina.

Ian parecia encantado ao olhar para ela. Seus olhos expressavam desejo, queimavam de paixão, e ela esperava que ele pudesse ver o mesmo nos dela. Pequenas gotas de suor desciam de seu rosto.

Sua expressão, seu cabelo desgrenhado, seus olhos cor de azul claro. Tudo nele era perfeito. Ian não possuía defeitos quanto á beleza.

Então Nina olhou para si, estava de roupas íntimas, Ian ainda estava com uma blusa de botões preta por cima e a calça jeans. Até que se olharam, quase que perdidos.

 Não acredito que quase fizemos isso.  Nina falou cética. Ainda estava meio tonta por causa dos beijos, Ian parecia da mesma forma. Eles se encararam por um momento, mas não aguentaram e voltaram ao que estavam fazendo.

Os dois trocaram de lado, Ian agora estava encostado na parede, os dois tão conectados do que nunca. Enquanto eles lutavam pra se livrar da blusa do rapaz, Nina a tirou a força que em poucos segundos estava rasgada no chão.



Ian começou a dar passos ligeiros a guiando até a cama. Ele a deitou e com todo o cuidado se ficava sobre ela, Nina dava leves gemidos. Estava evidente que os dois estavam excitados. Nina ouviu o barulho do cinto dele sendo aberto e enquanto isso observou os detalhes daquele cômodo diferente da sala, o quarto estava completo e perfeito, ela parou de reparar o quarto quando sentiu ele fazendo uma trilha de beijos que se iniciou em sua barriga e terminou em seus lábios. Durante beijos quentes, Nina desabotoou a calça de Ian e ele a tirou, jogando em um lugar qualquer do quarto. Ela decidiu brincar um pouco e se virou por cima dele tomando o controle de tudo. Sentou em cima do rapaz e pôde perceber sua ereção que já era visível. Ele voltou a beijá-la só que com um pouco mais de calma pressionando com força suas coxas, seu corpo sarrava em sua ereção e o fazia perder os sentidos. Ian novamente retomou o controle de tudo e com a maior facilidade removeu o sutiã da garota, toda a calma que tinham até uns momentos atrás sumiu quando ele deparou-se com seus seios, ele passou a dar atenção a eles. Sua mão envolveu o seio aplicando um pouco de força ao ato e isso a desestabilizou ao ponto de a fazer gemer. Depois os dois continuaram, tão interligados que tudo pareceu tão natural. Nina então percebeu que perdeu a virgindade nesta noite.

TO BE CONTINUED...


EU:


O capítulo só teve cenas dos dois, eu sei, mas é que eu quis deixar esse cap. só para os dois mesmo.
Beijos, espero que gostem!

Um comentário :

  1. Primeiro: Afz ela o ama e ainda ficou brigando com ele
    Segundo: CARALHO ELA PERDEU A VIRGINDADE COM O HOMEM QUE ELA AMA :O AI QUE FELICIDADEEE :D
    Terceiro: Eles tem que namorar, foda-se o irmão dela tem que namorar e ponto u.u
    Quarto: Pode fazendo um texto perfeito assim tbm pra Meg e Dean, bjs

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